A LGPD ajuda mas nunca é demais adotar medidas extras de segurança.

Confira 15 dicas para a proteção de seus dados pessoais, em meios físicos ou digitais

  1. Se você perdeu ou teve documentos pessoais (RG, CPF, CNH, etc) furtados, faça um Boletim de Ocorrência (B.O.). E, se possível, cadastre o ocorrido em serviços de alerta. No Brasil, instituições como SPC e Serasa ofertam o serviço, ajudando que não roubem sua identidade e realizem fraudes e compras em seu nome. 
  2. Antes de comprar um celular, uma câmera fotográfica, um videogame ou outro eletroeletrônico que se conecte à internet, pesquise se o dispositivo é seguro, confira a opinião de usuários.
  3. Não deixe seu celular, notebook ou computador ser acessado por pessoas estranhas. Encerre a sessão sempre que sair do e-mail, de redes sociais. E limpe o histórico de navegação sobre os sites visitados.
  4. Proteja sua máquina de ataques virtuais. Mantenha antivírus e firewalls atualizados, e procure navegar e fazer downloads via sites confiáveis.
  5. Não divulgue, sem critérios, o seu número de celular. E, para não receber ligações com ofertas comerciais indesejadas, confira o serviço que Procons e Decons, em alguns Estados, oferecem em seus sites – cadastrando-se, gratuitamente. Tem ainda o serviço do site www.naomeperturbe.com.br, criado por operadoras de telefonia para atender à uma determinação da Anatel. Se não respeitarem sua vontade como consumidor, as empresas de produtos e serviços podem receber advertências e multas.
  6. Se não quiser receber e-mails com propagandas, lembre-se que, com a LGPD, as empresas só poderão enviar publicidade se você der o consentimento prévio; e, caso você autorize, deverão oferecer a você a opção de sair da lista de envios.
  7. Desconfie de qualquer pessoa que peça dados bancários seus ou de seus pais, e navegue por plataformas com conexão segura para, por exemplo, comprar ou jogar on-line – no caso de games que interligam jogadores, atenção redobrada, pois podem captar imagens e sons, por microfones e câmeras.
  8. Escolha suas senhas cuidadosamente. Faça senhas fortes, que não sejam fáceis de serem desvendadas por terceiros.
  9. Deixe sua conexão Wi-Fi mais segura com pequenas atitudes: não deixe o nome de fábrica, troque; desative a conexão automática, porque assim você não corre o risco de ser conectado automaticamente a redes abertas desconhecidas e potencialmente perigosas.
  10. Assuma o controle de suas informações nas redes sociais. Revise as políticas de privacidade (a partir de agosto de 2020, essas políticas deverão respeitar a LGPD), veja o que vão fazer com seus dados e só dê o consentimento se de fato concordar. Se não concordar, conteste.
  11. Não disponibilize muitas informações pessoais a muitas pessoas, como em cadastros físicos ou on-line. Nas redes sociais, configure seu perfil para que suas publicações só sejam vistas por quem você realmente conhece. Quanto menos seus dados, gostos e preferências ficarem disponíveis, melhor!
  12. Se você é um dos muitos adeptos da nuvem, verifique se a segurança e a disponibilidade do serviço são adequadas aos tipos de arquivo que deseja carregar. E reflita sobre quem pode acessar os uploads feitos por você.
  13. Controle os cookies: você pode impedir a instalação deles, não dando seu consentimento quando é solicitado, durante a navegação. Outra opção é desativar os cookies direto no navegador. O cookie é um tipo de arquivo, enviado para um site por meio do navegador, baixado em computadores, celulares ou qualquer outro dispositivo, a fim de armazenar informações do usuário.
  14. Caso não esteja satisfeito, não hesite em pedir detalhes ou em solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões destinadas a definir seu perfil pessoal, profissional, de consumo, e outros aspectos de sua personalidade.
  15. No rol acima, de revisões possíveis, também está a sobre o seu perfil de pagamentos e empréstimos. Nenhum credor é obrigado a emprestar dinheiro a você, claro, mas se achar que foi recusado crédito injustamente, peça a esse credor que explique a razão e reveja, se possível, a decisão.